terça-feira, 28 de julho de 2009

1-VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE




1.1 UM POUCO DE ABUSO INTRA-FAMILIAR
A violência contra crianças e adolescentes até mesmo na tenra idade muitas vezes se inicia em casa e é praticada pelos próprios pais, padrastos, madrastas e outros familiares que acabam transformando a família em um dos principais grupos de risco para a criança e adolescentes. Os artigos que o Estatuto da Criança e Adolescente referem sobre essa violência lançam sobre os profissionais da área da saúde,educação e do bem estar social a divulgação dos casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra a Criança e o adolescente ao Conselho Tutelar e demais órgãos da Justiça.
Os silêncios desses profissionais caracterizam crime de omissão de socorro. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção á saúde de ensino fundamental, pré-escola ou creche de comunicação á autoridade competente (Conselho Tutelar), os de que tenham conhecimento envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos conta crianças e adolescentes é crime previsto no ECA no art 245.
O ECA obriga profissionais que trabalham com crianças e adolescentes a comunicar casos suspeitas ou de confirmação de maus -tratos ao Conselho Tutelar(arts.13,56, e 245). Essa realidade muitas vezes distante de nós , pois alguns profissionais técnicos querem certas vezes se eximir de eventuais responsabilidades.
As instituições são espaços em que, geralmente, os sintomas de violência contra a criança e adolescente são mais visivelmente identificados.
Denunciar abusos e maus-tratos a criança e adolescente é um dever, acima de tudo um compromisso social.

2-CONCEITOS DE ALGUMAS NEGLIGÊNCIAS


2.1 Negligência:

Quando o responsável deixa de atender as necessidades básicas para o desenvolvimento sadio da criança. Pode-se considerar desde o descuido com a alimentação, higiene, falta de apoio emocional. Exemplo mais clássico de negligência é quando os pais não se importam com os estudos dos filhos, não lhes trazem a preocupação a evasão escolar.

3- Abandono: Pode ser classificado em total e parcial.

3.1: PARCIAL: Ausência temporária dos pais ou responsáveis que expõe a criança e o adolescente à situação de risco. Exemplo: pais que viajam e deixam seus filhos com vizinhos, ou deixam em casa sozinhos

3.2: TOTAL:Quando a criança e o adolescente é colocado em situações de risco, ficando sem moradia e nem atenção, abandonados pela família. Exemplo: pais que entregam seus filhos para terceiros, os deixam em sacos de lixos atirados pelas lixeiras das cidades ou até mesmo entregam os filhos a estranhos.

4. Violência Psicológica: Ocorre por meio de palavras e ações que amedrontam ou envergonham, humilhação, ameaças, cobranças, causando danos no desenvolvimento físico e emocional da criança e do adolescente. Esse tipo de abuso está presente em todas as formas de abuso. É a incapacidade dos pais ou responsáveis de transmitirem afeto e segurança as crianças e adolescentes. Ex: pais que não deixam os filhos falar para colocar suas opinião, sua posição diante dos fatos.

5. Violência física: É o emprego da força física com exageros no intuito de disciplinar os filhos. É considerado violência qualquer ato que atinja o corpo podendo causar lesão ou ferimento.

6. Violência sexual: É a prática sexual sem o consentimento de vítima, que muitas vezes ainda nem dispõe de idade para entender o que lhe está acontecendo. É crime considerado grave. O abuso sexual é uma das formas de abuso mais cruéis por que além de afetar fisicamente a criança, destrói a dignidade que ela possui.

Muitas vezes, a criança e o adolescente sentem-se constrangidos em falar do abuso, pois sabem que a sociedade de um modo geral não está pronta para essa confissão direta, honesta e verdadeira. .Porque ao revelar seu corpo violado, a criança fala do rompimento dos valores sociais, da decomposição da família. Por isso profissional deve transmitir segurança, confiança para a criança revelar o segredo: o próprio corpo violado. Procura investigar a origem das lesões apresentadas para verificar se foi fruto de acidentes ou de violência doméstica. As lesões de acidentes são únicas e estão localizadas nas partes inferiores do corpo. Já as lesões decorrentes de abusos físicos por parte de um adulto localizam-se, na parte superior do corpo. Ex: costas e nádegas.

7- SINAIS QUE AJUDAM A IDENTIFICAR MAUS- TRATOS


INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Maus-tratos – indicadores físicos

1. machucaduras, hematomas
2. cicatrizes
3. marcas deixadas por castigos com cintas, cordas, mangas... em diferentes partes do corpo.
4. queimaduras por cigarros, nos pés, mãos, braços e costas.
5. fraturas inexplicadas
6. inexplicáveis dores abdominais, vômitos constantes...


Maus-tratos – Indicadores de conduta

1. demostra temor em contato com adultos
2. ficar apreensivo quando uma criança chora
3. apresenta comportamento agressivo ou retraído
4. demostra temor de seus pais
5. faltas frequentes sem justificativas
6. sente medo e chora quando tem que ir para casa
7. nervoso, relata queixas de dores de cabeça, etc... cansaço, falta de higiene e desnutrição, falta de atenção médica.

Negligência – indicadores físicos

1. esfomeado, desnutrição
2. sujo
3. sem atenção para os problemas de saúde
4. falta de cuidados, higiene precária

Negligência – indicadores de conduta

1. sente-se abandonados
2. a criança se torna pedinte, rouba comida, passa ingerir álcool e drogas
3. passa períodos prolongados na escola ou na rua
4. cansado, desatento, sonolento
5. problemas de aprendizagem
6. dificuldades de relacionamento
7. constantes assaduras e problemas de pele

Abuso sexual – Indicadores físicos

1. dificuldade para caminhar, sentar-se e dormir
2. roupa suja, rasgada
3. doença venérea
4. equimoses nos genitais externos, vagina ou anal
5. dores nas área genitais e anais
6. doenças sexualmente transmissíveis
7. dificuldades de controlar a bexiga e o intestino
8. infecção urinária


Abuso sexual – indicadores de conduta

1. se mantém isolada
2. comportamentos sexuais inadequados
3. faz relatos de ataques sexuais
4. demonstra temor perto de pessoas desconhecidas
5. machuca-se a si mesma
6. fuga de casa e medo de retornar
7. choros sem causa aparente
8. rebeldia excessiva

Violência psicológica – Indicadores físicos

1. desordem na linguagem
2. dificuldades escolares
3. atraso no desenvolvimento físico
4. fadiga
5. retraído
6. isolamento
7. abuso de álcool e drogas

Violência Psicológica – Indicadores de conduta

1. exibe mudanças de comportamento
2. comportamento regressivo
3. tem problemas de aprendizagem que não se pode diagnosticar
4. é inibido
5. apresenta reações de histeria, obsessão, compulsão, fobia, transtornos do sono, atitudes anti-sociais de desnutrição
6. agressivo, exigente
7. baixa auto-estima


8-CONSEQUENCIA DO ABUSO SEXUAL

Crianças e adolescente vítimas de abuso sexual têm uma visão distorcida do mundo, ao contrário daquelas que crescem em um ambiente familiar amoroso e protetor. Sentem-se traídos e têm dificuldades em confiar nas pessoas ao seu redor. O abuso sexual deixa marcas para toda a vida. Além das sequelas físicas, existe a depressão, o medo, a culpa, a incapacidade de confiar.


9-COMO PREVINIR A VIOLÊNCIA INTRA-FAMILIAR

Os profissionais devem tomar consciência da importância de seu papel nas escolas, EMEIS... enquanto agentes de denuncia e de promotor da educação como principal meio de prevenir a violência intra-familiar.



BIBLIOGRAFIA


. Azevedo M. A . ; Guerra V, Infância e Violência Doméstica : fronteira do conhecimento ,1997


. Azevedo M. A . , uerra V. , Infância e Violência Doméstica - V Telecurso / LACRI /USP, 1998


. Azevedo M. A . , Guerra V . , Infância e Violência Fatal em Família , 1998


. Farinatti F ; Biazus D ; Borges Leite M ; Pediatria Social - A criança Maltratada , 1993


. Furniss T , Abuso sexual da Criança - 1991


. Gabel M. , Crianças vítimas de Abuso Sexual , 1997


. Holly W. Davis , MD ; Carrasco M , MD - Atlas Colorido de Diagnóstico Clínico em Pediatria - Abuso

e Negligência Infantil -1990


. M Reece Robert, Clínicas Pediátricas da América do Norte - Abuso da Criança , Vol 4 , 1990


. Ludwig Stephen , Abuso Infantil - Compendio de Pediatria de Urgência ,1997


. Pomeranz Albert J., Clínicas Pediátricas da América do Norte - Avaliação Física , Vol 1 , 1998

sexta-feira, 24 de julho de 2009

1- PROJETO LER e ESCREVER




DEDICATÓRIA


DEDICO ESTE PROJETO A UMA AMIGA MUITO QUERIDA, QUE RESPIRA O MAGISTÉRIO E QUE USA MUITO A DIZER:- "DOU A CARA A TAPA, SOU MUITO HUMANA ".



VELEU BARANGA POR TODO O SEU ESFORÇO......RSRSRSRSRSRS....




O grande obstáculo ao conhecimento não é a ignorância, mas a ilusão do conhecimento.
(Autor desconhecido)

2- JUSTIFICATIVA


E.J.A
A educação de Jovens e Adultos tem por finalidade proporcionar o auto desenvolvimento do educando como ser humano, seu preparo para o exercício da cidadania e fornecendo-lhes meios para progredir.
Dentro destas percepções educativas , a escola deve preocupa-se também com os Jovens e Adultos repentes com defasagens de aprendizados que não tiveram avanços no processo de alfabetização e desenvolvimento lingüístico do educando relacionando o meio ao qual está enserido. Partindo destes princípios a escola oferecerá o projeto LER e ESCREVER que visa atendente educandos entre as faixas etária de 17 a 38 anos que não obtiveram êxitos nestes propósitos, de maneiras que os mesmos possam avançarem para as séries subseqüentes oferecidas na modalidades de jovens e adultos.
É importante ressaltar que o projeto LER e ESCREVER não tem não tem como principal finalidade de expor estes alunos aos conteúdos predominantes das séries as quais já tiveram contato, não se trata de uma recuperação de conteúdos tradicionais e sim de mobilizá-los a conquistar conhecimentos, ampliando assim, suas possibilidades de aprendizagem.
LER e ESCREVER contribuirá para jovem e adultos desenvolvam seus potenciais a partir dos quatro pilares da educação, definidos pela Unesco. jovem e adultos desenvolvam competências cognitivas básicas (ler, escrever e calcular), recupera e amplia seus conhecimentos (aprende a conhecer) e as possibilidades para a resolução de problemas na escola e na vida (aprende a fazer), melhora o relacionamento na escola na família e na sociedade (aprende a conviver) e realiza a sua riqueza pessoal (aprende a ser)

3- OBJETIVO PEDAGÓGICO GERAL


Oferecer um atendimento diferenciado através do acompanhamento pedagógico na modalidade de ensino de Jovens e Adultos , a fim de que possam superar as dificuldades e as defasagens de aprendizados
.

4- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Dra Sônia Maria Santos
FACED/NEIAPE/NEPHE

... Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a
ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica
de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade
...(Paulo Freire)

Durante muito tempo, pensava-se que ser alfabetizado era conhecer o código lingüístico, ou seja, conhecer as letras do alfabeto. Atualmente, sabe-se que, embora seja necessário, o conhecimento das letras não é suficiente para ser competente no uso da língua escrita. A língua não é um mero código para comunicação. A linguagem é um fenômeno social, estruturado de forma dinâmica e coletiva e, portanto, a escrita também deve ser vista do ponto de vista cultural e social. Para dar conta desse processo de inserção numa cultura letrada, tal como a atual, utiliza-se atualmente a palavra letramento.
A alfabetização (ou o conhecimento das letras) é apenas um meio para o letramento (uso social da leitura e da escrita). Para formar cidadãos participativos, é preciso levar em consideração a noção de letramento e não de alfabetização. Letrar significa inserir a criança no mundo letrado, trabalhando com os diferentes usos de escrita na sociedade. Essa inserção começa muito antes da alfabetização propriamente dita, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social: os pais lêem para ela, a mãe faz anotações, os rótulos indicam os produtos, as marcas ressaltam nas prateleiras dos supermercados e na despensa em casa.
O letramento é cultural, por isso muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento adquirido incidentalmente no dia-a-dia. A escola deve continuar o desenvolvimento das crianças nesse processo, evitando as práticas que tornam a criança alfabetizada, com conhecimento do código, mas incapaz de compreender o sentido dos textos.
Quando se considera a importância do letramento, ficam de lado os exercícios mecânicos e repetitivos, baseados em palavras e frases descontextualizadas. O enfoque está no aluno que constrói seu conhecimento sobre a língua escrita e não no professor que ensina.
Na escola, a criança deve prosseguir a construção do conhecimento iniciada em casa e interagir constantemente com os usos sociais da escrita. O importante não é simplesmente codificar e decodificar, mas ler e escrever textos significativos.
Enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou grupo de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade. Os estudos sobre o letramento, desse modo, não se restringem somente àquelas pessoas que adquiriram a escrita, isto é, aos alfabetizados. Buscam investigar também as conseqüências da ausência da escrita a nível individual, mas sempre remetendo ao social mais amplo, isto é, procurando, entre outras coisas, ver quais características da estrutura social têm relação com os fatos postos.
“Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita”. (SOARES, 1998, p. 22).
Surge então, a necessidade de as escolas repensarem o seu papel social. Não penas alfabetizar. Não apenas fazer com que o indivíduo permaneça na escola por mais tempo. Mas dar qualidade e esse tempo de permanência nas escolas. Ou seja, letrar os seus alunos. Pois o letramento possibilita que o indivíduo modifique as suas condições iniciais, sob os aspectos: social, cultural, cognitivo e até mesmo o econômico.
5- OBJETIVOS PEDAGÓGICOS ESPECÍFICOS

*Promover atividades lúdicas, pedagógicas e culturais que proporcionem o fortalecimento da autoconfiança perdida devido à defasagem de aprendizagem no processo de aquisição da leitura e da escrita;

*Identificar e valorizar o letramento como ponto de partida para o trabalho de aquisiçãoda leitura e da escrita;

*Proporcionar atividades diversificadas para experimentação de situações que envolvam a leitura e a escrita de forma contextualizada, numa perspectiva crítica, desenvolvendo sua capacidade de uso eficaz da linguagem de forma a satisfazer suas necessidades pessoais, estando apto a participar de uma sociedade letrada;

*Motivar os Jovens e Adultos ao resgate do processo de aprendizagem, ajudando os mesmos a se desenvolverem facilitando-lhes a aquisição de habilidades básicas tanto de tipo cognitivo como de autoconhecimento, de autonomia pessoal e de socialização;

*Contribuir para que os Jovens e Adultos sejam capazes de criar, inventar, argumentar e expressar livremente.

6-O PERFIL DO PROFESSOR NA PROPOSTA LER E ESCREVER

1)Investiga as práticas sociais que fazem parte do cotidiano dos Jovens e Adultos, adequando-as à sala de aula e aos conteúdos a serem trabalhados;

2) Planeja suas ações visando ensinar para que serve a linguagem escrita e como o aluno poderá utilizá-la;

3) Desenvolve no aluno, através da leitura, interpretação e produção de diferentes gêneros de textos, habilidades de leitura e escrita que funcionem dentro da sociedade;

4) Incentiva Jovens e Adultos, a praticarem socialmente a leitura e a escrita, de forma criativa, descobridora, crítica, autônoma e ativa, já que a linguagem é interação e, como tal, requer a participação transformadora dos sujeitos sociais que a utilizam;

5)Reconhece aquilo que o educando já possui de conhecimento empírico, e respeitar, acima de tudo, esse conhecimento;

6) Não usa de julgamentos, mas desenvolver uma metodologia avaliativa com certa sensibilidade, atentando-se para a pluralidade de vozes, a variedade de discursos e linguagens diferentes;

7)Avalia de forma individual, levando em consideração as peculiaridades de cada indivíduo;

8)Trabalha a percepção de seu próprio valor e promover a auto-estima e a alegria de conviver e cooperar;

9) Ativa mais do que o intelecto em um ambiente de aprendizagem, ser professor-aprendiz tanto quanto os seus educandos;

10)Reconhece a importância do letramento, e abandonar os métodos de aprendizado repetitivo, baseados na descontextualização.

7- METODOLOGIA




Na perspectiva LER e ESCREVER , alfabetizar corresponde a compreender para que servem os sinais da escrita (letras, sinais, pontuação, separabilidade) e de que modo eles se articulam no tecido da escrita. É um complexo processo conceitual e não apenas perceptivo.


Assim alfabetizar: decodificar + compreender+ utilizar na vida diária.
E o professor não alfabetiza o aluno; ele é o mediador entre o aprendiz e a escrita, entre o
sujeito e o objeto deste processo de apropriação do conhecimento.

8- RECURSOS / AVALIAÇÃO


Humanos: Professor e Aluno

Pedagógico: Independentemente dos materiais didáticos utilizados, sejam eles os mais básicos e tradicionais, assim como o quadro negro e o livro, ou as tecnologias mais avançadas, a ação metodológica do professor dependerá dos princípios políticos pedagógicos construídos por cada um no dia-a-dia de suas vivências.

AVALIAÇÃO
Para avaliar na perspectiva do projeto LER e ESCREVER devera está em consonância com a Proposta Curricular da Modalidade de Jovens e Adultos desta instituição.Também sugere-se a avaliação habitar o dia-a-dia do discente. Se a avaliação fizer parte do dia-a-dia da escola os alunos participarão com mais vigor havendo abertura para o surgimento de questionamentos e dúvidas, bem como suas respostas e soluções acontecerão como conseqüência. Ao perceber defasagem de aprendizados, dúvidas do educando o professor deverá tentar saná-la imediatamente para que o aluno tenha condições de ter avanços no processo aprendizado.



BIBLIOGRAFIA
FREIRE, Paulo; DONALDO, Macedo. Alfabetização: leitura da palavra leitura do mundo. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1990.
KATO, Mary A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. 7ª ed. São Paulo: Ática, 1999.
KLEIMAN, Ângela B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita.Campinas: Mercado de Letras, 1995.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2ªed. 6ª reimpr. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

TFOUNI, Leda Verdiani. Letramento e alfabetização. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.



1- MENSAGENS PARA CRIANÇAS


1.1- MINHA FILHA

Em silêncio
Meus pensamentos te buscam
O tempo se congela
E canções alimentam a alma.
A saudade
Torna-se dona de mim.
As estrelas me enfeitiçam
Como o encanto de seu olhar.
Tento ser forte
Suportando a saudade
E segurando as lágrimas,
Mas às vezes é inútil
Pois a noite é amiga da saudade
E unidas elas me vencem
E me faz render-se.
A saudade me prende
E as lágrimas me desobedecem,
Nada me faz esquecer
Nem passa-tempos me distraem
Cada gesto,
Cada olhar,
Está você...
Pois já busquei mil maneiras
De lidar com a saudade
Mas ela sempre me vence...
É mais forte que meus instintos
É maior que meus limites
É uma
Incombatível Saudade.
Minha alma como de toda a mãe
Está unida a de seus filhos,
Pais imaginam que partem primeiro,
Mas com a partida de seus filhinhos ao céu,
Não buscam o alto piedade.
É difícil compreender,
E temos que aceitar
Entender a vontade de Deus
Nem sempre é fácil,
Crer que ele está no comando
Tem planos para nós
Isso fortalece,
E dá a certeza
Que uma linda flor
Ajuda enfeita o céu.
E um dia filha da minha vida
Vamos nos encontrar.



"QUANDO AMAMOS, SÓ NOS AUSENTAMOS, MAS NÃO NOS SEPARAMOS”. (Autor desconhecido)



"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha... porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, e não nos deixa só... porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."
(Charles Chaplin)

sábado, 18 de julho de 2009


1.2-HOJE É DIA DAS CRIANÇAS

Aposto que você hoje se levantou mais cedo,
para que o dia pudesse ser
um pouquinho mais longo, não foi?

É claro!
Hoje é o dia das crianças
e deste dia, você não abre mão.

Só abre os presentes, os bombons, os docinhos
enfim, tudo o que há de gostoso
para ser desfrutado.

Não é por nada não,
mas você está crescendo muito rápido.
Jura que nem gosta de carrinhos
e de músicas infantis,
mas eu, particularmente duvido.

Está estampado em seu sorriso
o quanto você gosta de se divertir.
Então, aproveite hoje o dia da criança,
o seu dia, mas na hora que mamãe
te mandar estudar, vá correndo.

Sabe por que? Por que estudando
a gente aprende a ser feliz
e a fazer os outros felizes.


Feliz dia da criança
(Autor desconhecido)




UM RECADO PARA MEUS PAIS


• Perguntem-me o que fiz na escol, encorajando-me para que eu conte algo;

• Mostre-me um interesse sincero por tudo que eu relatar;

• Não caçoem de meus enganos, valorizem antes os esforços que eu despendi;

• Falem de minha escola com carinho;

• Digam tudo o q ela precisa saber para compreender-me melhor;

• Não falem de meus problema na minha frente;

• Não joguem fora os meus trabalhinhos, tão importantes para mim;

• Ensinem-me um frequencia assídua, ajudem-me a chega pontualmente na escola,mandem
justificativa quando eu realmente tiver que faltar;

• Não deixem de ir apanhar-me na hora certa, se eu me sentir abandonado posso ficar com medo de retornar á escola;

• Sempre que possível esteja um de vocês quando eu retornar;

• Dêem- me lugar ara eu guardar meu material e permitam que eu assuma as primeiras responsabilidades;

• Sou uma criança, tratem-me como tal, não sou nem um adulto em miniatura,nem um bebê;

• Não façam comparações entre o meu progresso e do vizinho ou do meu irmão mais velho, ou mesmo com vocês quando tinham a minha idade. lembrem-se que eu sou um pequeno indivíduo com minhas próprias características;

• Se a acaso for solicitado a opinião ou acompanhamento de um especialista, não reclamem,aceitem, posso está precisando;

“ A integração entre a família é fundamental na construção dos valores necessários para a formação integral da criança.”( Angela B.)

1.3- CRIANÇA

Já fui sonho, projeto, feto...
Hoje sou como o raiar de um novo dia
O brotar de uma semente
O desabrochar de uma flor.

Sou como uma doce melodia
Com autor e partitura
Só preciso que me "toquem" com ternura
Para que eu possa ser gente.

Do bem, quero ser sempre contexto
Não nasci para ser avesso
Sou portador de sol
Trago luz
Alegria e esperança
Afinal sou criança
Imagem e semelhança de Deus!
(Walter Pereira Pimentel)

1.4 AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM

Se a criança vive com críticas,
ela aprende a condenar
Se a criança vive com hostilidade,
ela aprende a agredir
Se a criança vive com zombarias,
ela aprende a ser tímida
Se a criança vive com humilhação,
ela aprende a se sentir culpada
Se a criança vive com tolerância,
ela aprende a ser paciente
Se a criança vive com incentivo,
ela aprende a ser confiante
Se a criança vive com elogios,
ela aprende a apreciar
Se a criança vive com retidão,
ela aprende a ser justa
Se a criança vive com segurança,
ela aprende a ter fé
Se a criança vive com aprovação,
ela aprende a gostar de si mesma
Se a criança vive com aceitação e amizade,
ela aprende a encontrar amor no mundo.
(Autor desconhecido).
1.5 CRIANÇAS SÃO O FUTURO
Dizes que sou o futuro,
Não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz,
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem,
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
Não me abandones ás trevas.
Não espero somente o teu pão,
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho,
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra...
Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.
(Psicografado por Chico Xavier)

1-AVALIAÇAO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


A avaliação se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e ampliação de seus conhecimentos. Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer educativo.

A Avaliação na Educação Infantil
LDB – Artigo 31 – Seção II
“ (...) a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e o registro dos seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

A observação é a estratégia principal da avaliação na etapa da educação infantil.
É preciso utilizar os instrumentos que sejam mais adequados para avaliar os aspectos concretos da prática: escalas de observação,entrevistas, conversas,atividades, diário,folhas de registro das observações, meios audiovisuais,produções das crianças, jogos, etc

1- 2 MODELOS DE PARECERES DESCRITIVOS


1-FICHA DE AVALIAÇÃO - BERÇÁRIO -

NOME:
IDADE: 0 a 2 anos
LEGENDAS: S- SIM N- NÃO AV- ÀS VEZES PM- PRECISA MELHORAR


Muda de posição quando deitado
Senta com apoio e mantém costas retas
Pega pés com as mãos
Fica sentado alguns momentos sem apoio
Arrastando-se desloca-se do lugar
Anda sozinho
Empilha objetos em equilíbrio
Procura comer alimentos sólidos sem ajuda
Encontra objetos escondidos
Sorri diante de um espelho
Reage a chamada de seu nome
Ri e emite sons ao brincar
Participa de brincadeiras
Reconhece seu nome
Procura emitir sons
Procura pronunciar palavras novas
Bebe líquidos sem ajuda
Pede para usar o banheiro
Demonstra interesse por coisas novas
É alegre
Reage bem aos ritmos
Rola objetos
Mostra objetos que deseja

1-3 FICHA DE AVALIAÇÃO- MATERNAL I


NOME:
IDADE: 02 A 3 ANOS
LEGENDA: S- SIM N-NÃO AV- ÀS VEZES PM- PRECISA MELHORAR

Sobe e desce escadas com a ajuda.
Caminha bem.
Corre com pouco controle.
Chuta bola.
Reconhece partes do seu corpo, ex: nariz, boca, olhos,...
Folheia revista e olha com atenção.
É muito ativo, explorador.
Tem noção de grande e pequeno com os objetos.
Diz nomes de pessoas e objetos conhecidos.
Fala com bonecos e brinquedos.
Diz “sim” e “não”.
Apresenta “crise de birra”.
Mostra os brinquedos e os oferece.
Diferencia seus pertences.
Trabalha em grupo.
Ajuda no vestir-se e banhar-se.
Frequentemente solicita o adulto.
Ajuda a guardar os brinquedos.
Procura estar junto dos colegas.
Procura pronunciar frases longas.

1-4 FICHA DE AVALIAÇÃO- MATERNAL II


NOME:
IDADE: 03 a 4 anos
LEGENDAS: S- SIM N- NÃO AV- ÀS VEZES PM- PRECISA MELHORAR


Reconhece partes do seu corpo, ex: nariz, boca, olhos...
Sobe e desce escadas sozinho.
Chuta a bola.
Corre sem dificuldades.
Empilha objetos com equilíbrio.
Pula e salta sem dificuldades.
Rabisca em várias direções.
Tem noção de grande e pequeno com os objetos.
Compreende o que é dito ao grupo.
Diz nomes de pessoas e objetos.
Mostra e nomeia figura conhecidas em revistas e livros.
Investiga, procurando satisfazer sua curiosidade.
Participa das brincadeiras e trabalhos realizados em grupo.
Memoriza canções e poesias.
Distingue e nomeia cores.
Assume responsabilidades.
Pronuncia claramente e corretamente as palavras.
Narra pequenas experiências pessoais.
Coopera na limpeza e arrumação da sala.
Diferencia seus pertences.
Ajuda no vestir-se e banhar-se.
Relaciona-se bem com os colegas.
Realiza sozinho sua higiene pessoal.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

1-5 FICHA DE AVALIAÇÃO-JARDIM


NOME:
IDADE: 4 a 5 anos
LEGENDAS: S- SIM N- NÃO AV- ÀS VEZES PM- PRECISA MELHORAR


Usa linguagem correta.
Visualiza seu nome e sabe pronunciá-lo corretamente.
É assíduo.
É interessado pelo que ocorre em seu meio.
Relaciona-se bem com os colegas.
Relaciona-se bem com os professores.
Atende ordens dadas.
Espera sua vez de falar.
Soluciona pequenos problemas.
Identifica as partes do corpo.
Identifica cores.
Recorta com precisão.
Observa limites na pintura.
Interessa-se por histórias, produzindo-as e dramatizando-as.
Relata recados e pequenos acontecimentos com clareza.
Possui hábitos de higiene.
Brinca espontaneamente.
Completa as tarefas.
Tem cuidado com o material escolar.
Participa de brincadeiras dirigidas.
Demonstra habilidade em colagem.
Demonstra habilidade em pintura.
Demonstra habilidade em desenho.
Gosta de atividades musicais.
Possui hábitos corretos ao lanchar.



"De todos os presentes da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças?" (Hemingway)



Ser criança é ...


Ser criança é brincar de pique-esconde,
É olhar com outros olhos o horizonte,
Ser criança é tomar sorvete,
É se perder que nem alfinete.
Ser criança é chupar chiclete,
Ser criança é querer ser chacrete,
Ser criança é ser uma confidente,
Pois criança vira tudo e fica igual a gente.
Ser criança é imaginar,
Flutuar e pensar,
Mais do que nunca,
Ser criança é criar.
Ser criança é mergulhar no fundo do mar,
Ser criança é sorrir e chorar,
Ser criança é mais que amar,
Ser criança é te alegrar.
Ser criança é quebrar o nariz,
Ser criança é virar atriz,

Ser criança é ser
FELIZ!

(Autor desconhecido)

PROJETO FESTA JUNINA


1- JUSTIFICATIVA

Com a chegada no mês de junho, estaremos trabalhando o tema: Festa Junina que se comemora nos quatro cantos do Brasil. E a escola enquanto educadora tem consciência do seu papel em cultuar as diversas culturas do nosso país.
O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio.
Tradicionalmente, em todo o país, o mês de junho é marcado por fogueiras, danças, comidas típicas, muitas bandeirinhas, balões e fogos de artifícios.

As comemorações se iniciam no dia 12/06, véspera do Dia de Santo Antônio e terminam no dia 29, dia de São Pedro.


2- OBJETIVO PEDAGÓGICO GERAL

Reconhecer a Festa Junina no âmbito de sua história, tradições, festejos, comidas típicas, dança da quadrilha e músicas típicas da época ,valorizando o lazer nesta festividade como uma forma de integração da comunidade escolar.

3- OBJETIVO PEDAGÓGICO ESPECÍFICO

*Compreender a história da festa junina, bem como seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos;
*Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo, através da organização da festividade;
*Promover interesse e participação e a socialização a partir da Quadrilha;
*Reconhecer as crenças populares a fim de respeitá-las;
*Identificar algumas comidas típicas como parte do nosso cardápio alimentar.

4- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


4-1 Origem da Festa Junina
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

4-2 FESTAS JUNINAS NO NORDESTE


Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

4-3 COMIDAS TIPICAS


Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.

4-4 TRADIÇÕES JUNINAS


As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

5- METODOLOGIA / RECURSOS


Independentemente dos materiais didáticos utilizados, sejam eles os mais básicos e tradicionais, assim como o quadro negro e o livro, ou as tecnologias mais avançadas, a ação metodológica do professor dependerá dos princípios políticos pedagógicos construídos por cada um no dia-a-dia de suas vivências.

6- AVALIAÇÃO


O processo de avaliação será contínuo, permanente e cumulativo durante o início e término do projeto, observando-se as mudanças de comportamento ético e social dos alunos, a participação e o envolvimento no trabalho em grupo.

7- DESENVOLVIMENTOMENTO DO PROJETO


De Educação Infantil a 4ª série: Currículo por Atividades, podendo ser oferecido às demais etapas e modalidades da Educação Básica.

*Português: Explorar a leitura de textos informativos, de poesias, músicas juninas, de texto formal e informal, bem como quadrinhas, caça-palavras e cruzadinhas. Montar um livrinho com as comidas e bebidas típicas juninas.

*História e Ensino Religioso:Conhecer a origem das festas Juninas e os Santos do mês.Conhecer o significado das danças típicas da festa junina, como a dança do-pau-de-fitas, quadrilha e outras.

*Matemática e Ciências: Conhecer as comidas típicas junina e explorá-las no que se refere à quantidades, preços, tempo de duração da culinária, medidas de massa e fração.Fazer, como culinária, algumas das comidas típicas. Criar desafios envolvendo situações da festa junina.

*Artes: Produzir cartazes com as simpatias, receitas típicas e representações da festa. Ornamentar as salas e a escola.

*Geografia:Localizar, geograficamente, os países que deram início às festas juninas, como França e Portugal. Fazer o mesmo no mapa do Brasil, destacando as regiões e a maneira como a festa junina é comemorada em cada uma delas.

*Educação Física: Conhecer as danças típicas e apresentá-las na festa junina

8 - MÚSICAS




CAPELINHA DE MELÃO
autor: João de Barros e Adalberto Ribeiro

Capelinha de melão
é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.

São João está dormindo,
não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.

Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.

PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago

Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.

A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.

E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.

9 - MARCAÇÃO PARA QUADRILHA


Caminho da festa: os pares seguem atrás dos noivos, iniciando a dança e parando em determinado momento no centro terreiro. Anariê (do francês en arrière, para trás): as damas e os cavalheiros se separam (4 metros, aproximadamente), formando duas colunas.

Os cavalheiros cumprimentam as damas: eles se aproximam das damas, cumprimentando-as. Flexionam o tronco, mantendo a cabeça erguida, e voltam a seus lugares, caminhando de costas.

As damas cumprimentam os cavalheiros: elas repetem a evolução dos cavalheiros.Saudação geral: tanto as damas como os cavalheiros andam para a frente e, quando se encontram, cumprimentam-se.

“Balancê” e “tur” (balanceio e giro): damas e cavalheiros fazem o passo no lugar, balançando os braços naturalmente, e giram dançando juntos.

Grande passeio: as damas colocam-se à direita dos cavalheiros e os dois dão-se os braços. Do lado de fora o outro braço continua balanceando ao longo do corpo. Formam um círculo e seguem dançando. Quando o marcador anuncia nova evolução, a progressão cessa e os participantes fazem o que foi ordenado.

“Changê” de damas (trocar de damas): no grande passeio, os cavalheiros avançam e colocam-se ao lado da dama imediatamente à frente. Se for dito “mais uma vez”, repetem o movimento. Os comandos “passar duas” e “passar quatro” também são executados pelo cavalheiro.

Olha o túnel: os noivos, que estão na frente, param e elevam os braços internos para cima e, de mãos dadas, fazem o ¬túnel. O segundo par flexiona o tronco, passa pelo túnel, coloca-se à frente dos noivos e eleva os braços, e assim sucessivamente, até que todos passem. Executa-se o passo no lugar durante essa evolução.

Segue o passeio: é a voz de comando para que o grande passeio continue.

Caminho da roça: as fileiras de damas e cavalheiros fundem-se, formando uma só coluna. O primeiro segura, com as mãos à altura dos ombros, as mãos de quem está atrás. Os demais colocam as mãos nos ombros de quem está à sua frente. A coluna progride, fazendo curvas para um lado e para outro, como se fosse uma serpente. O marcador da quadrilha continua dando voz de comando.•Olha a chuva!Todos dão meia-volta.

Já passou!Todos dão meia-volta novamente dizendo “ehh!”.

Olha a cobra!As damas gritam e pulam, os cavalheiros procuram segurá-las em seus braços.•É mentira!Os “caipiras” ou “ matutos” continuam o passo e gritam “uhh!”.

A ponte quebrou!Todos dão meia-volta novamente.•Já consertou!Voltam a dançar no outro sentido.

Olha o caracol! Em coluna e com as mãos ainda sobre os ombros de quem está à frente, todos obedecem às ordens do marcador, que começará a descrever um percurso cheio de curvas que fazem lembrar o casco de um ca¬racol. Quando o marcador disser “desvirar”, o guia deverá fazer as curvas em sentido contrário, voltando a dançar em linha reta.

Formar a grande roda:os participantes da quadrilha dão as mãos formando uma grande roda e, ao ouvir a voz de comando “à direita”, “à esquerda”, deverão se deslocar no sentido determinado pelo marcador.•Damas ao centro: as damas formam uma roda no centro e deslocam-se no sentido indicado pelo marcador.

Coroa de rosas: os cavalheiros, de mãos dadas, erguem os braços na vertical sobre a cabeça das damas, como se as coroassem, depois abaixam os braços passando-os pela frente, até a altura da cintura das damas, contornando-as. Fazem o passo no lugar durante a coroação. Depois podem deslocar-se “à direita” e “à esquerda”.

Coroa de espinhos: nesse momento, são as damas quem elevam os braços sobre a cabeça dos cavalheiros, coroando-os.

Olha o grande passeio!Repetem a formação descrita anteriormente. Vai começar o grande baile.

Olha a valsa dos noivos! Os noivos entram no centro da roda e dançam juntos.

Olha os padrinhos!Os padrinhos dançam no centro da roda.

Baile geral! Todos os pares dançam no centro da roda. O grande baile está acabando.

Vamos nos despedir do pessoal! Todos executam a evolução do grande baile e se retiram do centro do terreiro, despedindo-se das pessoas que estão assistindo.

10 - BRINCADEIRAS JUNINAS

Acerte as argolas
Enchem-se garrafas de refrigerante (plásticas e grandes) com água ou areia e apertam-se bem as tampas. Arrumam-se as garrafas no chão com pelo menos um palmo de distância entre elas. Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metros de distância. Cada participante recebe cinco argolas (ou pulseiras), para fazer cinco tentativas. Vence quem deixar mais argolas presas nos gargalos das garrafas.

Boca do palhaço
Desenha-se numa cartolina o rosto de um palhaço com uma boca bem grande. Recorta-se a boca. Coloca-se o desenho sobre uma grande caixa de papelão (sem tampa) e, com um lápis, marca-se o local onde irá ficar a boca. Recorta-se esse local e depois cola-se o rosto do palhaço na caixa. Cada participante recebe três bolinhas de borracha, para fazer três tentativas. Vence quem acertar mais bolinhas. Nota: As bolinhas podem ser feitas com meias. Basta encher a ponta de cada uma delas com jornal, até que fiquem redondas e durinhas, depois, é só dar um nó.

Dança da laranja
Formam-se alguns casais para a dança. Uma laranja (ou bola de tênis) é colocada entre as testas de cada par. Os casais devem dançar com as mãos nas costas. Se o participante tocar na laranja com as mãos ou se ela cair no chão, o casal é desclassificado. A música prossegue até que fique só um casal.

Jogo do bicho ou Rabo do burro
Desenha-se um animal de costas ou de lado numa cartolina e prende-se numa parede. O corpo do animal pode ser dividido em pedaços numerados - quanto mais perto do rabo, maior é o número. Cada participante deve receber uma etiqueta autocolante grande (já destacada). De olhos vendados, deve caminhar até o desenho e colar o rabo do animal. Quem colocar o rabo mais próximo do local correto é o vencedor.

Cabo-de-guerra
Traça-se uma linha no chão, dividindo ao meio o local escolhido para o jogo. Os participantes, separados em dois times iguais, ficam em fila, cada grupo do seu lado, segurando uma corda de uns cinco metros de comprimento. A marca (bem visível) que mostra o meio da corda, deve ficar exatamente acima da linha traçada no chão. Dado o sinal, os participantes puxam a corda na direção do seu lado. Vence o grupo que conseguir fazer um participante do outro grupo pisar a linha traçada no chão.

Carrinho de mão
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Atrás de uma delas, os participantes são reunidos aos pares e formando duas fileiras, uma atrás da outra. Dado o primeiro sinal, o participante da dupla que está na fileira da frente, apóia as mãos no chão e estica as pernas para trás. Seu companheiro da fileira de trás, levanta suas pernas e segurando-as à altura do joelho, fica entre elas. Dado o segundo sinal, as duplas começam a correr, um com os pés e o outro com as mãos. Quem cair volta à linha de largada. Vence a dupla que alcançar a linha de chegada primeiro.

Corrida do ovo na colher
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada corredor deve segurar com uma das mãos (ou a boca) uma colher com um ovo cozido em cima. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, sem derrubar o ovo. Se quiser variar, substitua o ovo cozido por batata ou limão.

Corrida do milho
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Atrás de uma das linhas, coloca-se uma bacia com grãos de milho. Atrás da outra linha, os participantes são reunidos aos pares - um deles segura uma colher e o outro um copo descartável. Dado o sinal, os participantes com a colher correm até a bacia. Enchem a colher com milho e voltam para a linha de largada. Lá chegando, colocam o milho no copo que seu companheiro segura. Vence a dupla que primeiro encher o copinho com milho.

Corrida de ré
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Os participantes colocam-se na primeira linha, de costas para a outra linha, onde estão colocados objetos iguais, um para cada um deles. Dado o sinal, eles partem andando de costas, sem correr ou segurar a pessoa ao lado. Chegando na linha, viram de frente, apanham o objeto (pode ser um papel) e retornam de costas. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada.

Corrida do anão
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada participante deve caminhar acocorado, fazendo-se o menor possível. Quem cair sentado no chão ou ajoelhado, volta para o local de partida. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada.

Corrida do Saci
Com um pé só, traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Na primeira linha, os corredores tiram os sapatos, que são levados para trás da outra linha, onde são misturados. Dado o sinal, eles devem sair pulando com o pé esquerdo até a outra linha. Depois de calçar seus sapatos, devem retornar, pulando com o pé direito. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, estando calçado de modo correto.

Corrida dos Sacis em fila
Com um pé só, traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Atrás de uma delas, os participantes são reunidos em dois grupos iguais. Em fila, os participantes seguram firme nas costas de quem está na sua frente. Dado o sinal, os participantes avançam pulando com o pé esquerdo até a outra linha. Depois, devem retornar, pulando com o pé direito. Se a fila se romper, o grupo volta à linha de largada. Vence o grupo que alcançar a linha de chegada primeiro. Nota: Pode-se fazer mais de duas filas com os participantes. Por exemplo - três filas com três participantes cada.

Corrida do saco
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada corredor deve colocar as pernas dentro de um saco grande de pano e segurá-lo com ambas as mãos na altura da cintura. Dado o sinal, saem pulando com os dois pés juntos. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada. Nota: Para substituir o saco de pano pelo de plástico (grosso) de lixo, que é mais escorregadio, é preciso testar o local da corrida com antecedência.

Corrida do sapo
Com os dois pés ao mesmo tempo,marca-se um local de partida e outro de chegada. Todos os participantes recebem um barbante do mesmo tamanho. Cada um amarra o seu barbante nos próprios tornozelos. Dado o sinal, saem pulando com os dois pés juntos ou andando depressa até a chegada. Vence quem chegar primeiro. Nota: Antes de começar, é preciso deixar claro se é permitido - só pular, só andar ou as duas formas são válidas.

Corrida dos sapos em fila
Com os dois pés ao mesmo tempo, traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Atrás de uma delas, os participantes são reunidos em dois grupos iguais. Em fila, os participantes seguram firme na cintura de quem está na sua frente. Dado o sinal, os participantes avançam pulando. Se a fila se romper, o grupo volta à linha de largada. Vence o grupo que alcançar a linha de chegada primeiro. Nota: Pode-se fazer mais de duas filas com os participantes. Por exemplo - três filas com três participantes cada.

Corrida dos três pés em dupla,
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Os participantes são reunidos em duplas. Com uma fita ou tira de pano, o tornozelo direito de um é amarrado ao tornozelo esquerdo de seu par. Para manter o equilíbrio, vale abraçar o companheiro pela cintura. Dado o sinal, as duplas participantes devem andar depressa até a chegada. Vence a dupla que chegar primeiro.

11 - CORREIO ELEGANTE


É o serviço de entrega de bilhetes durante a festa. Quando não estiver entregando os bilhetes, o Entregador passeia pela festa, oferecendo o serviço de correio. A mensagem é escrita num cartão ou papel colorido. Se a festa for grande, o correio pode ficar numa mesa, onde os cartões podem estar com as mensagens prontas ou são escritos na hora pelo comprador.
Para facilitar, pode-se fazer um mural ou cartaz com exemplos de quadrinhas amorosas ou engraçadas.
Exemplos de correio elegante:"
"Se jogares fora esta carta, me amas. / Se rasgares, me adoras. / Se guardares, por mim choras. / Se queimares, comigo queres casar."
"Quando cheguei nessa festa / Senti cheiro de rosa. / Meu coração logo disse: / Aqui tem moça formosa!"
"Manjericão miudinho / salpicado de a b c, / meu coração só me pede / que eu me case com você."
"Se eu tivesse certeza / que tu me tinhas amor / caía nesses teus braços / como o sereno na flor."
"Não sei se é fita ou se é fato, / não sei se é fato ou se é fita. / O fato é que ela me fita, / me fita mesmo de fato."
"Os meus olhos mais os teus / grande culpa eles tiveram / os teus porque me agradaram, / os meus porque te quiseram."
"As estrelas nascem no céu, / os peixes nascem no mar, / Eu nasci aqui neste mundo / somente para te amar!"
"Tudo que nasce no mundo / tem seu fim particular / tudo tem o seu destino / eu nasci para te amar!"
"Não tenho maior riqueza, / nem prenda para te dar, / só tenho meu coração / prontinho pra te amar."
"Já te dei meu coração / e a chave para o abrir, / nada mais preciso dar, / nem mais tens a me pedir."
"As vezes fico pensando / pensando não sei em quê / mas no fim do pensamento / eu só penso em você."
"Amor com amor se paga, / outra paga o amor não tem; / quem com amor nunca paga, / não diga que paga bem."
"Com A eu escrevo amor, / com A eu escrevo amizade, / com ( ... ) eu escrevo teu nome, / causa da minha saudade."
"Quem não sabe o meu nome / pergunte e indague bem. / Eu me chamo (...) / mas não conto a ninguém."
“Estou de olho em você."
“Estou com saudade".
"Vamos conversar”?
“Magoei...Você me perdoa?”
“Vamos ficar”?
“Você é tudo que eu sempre quis”.
“Sabia que te amo"?
“Um passarinho me contou que você está só”.
“Cai, cai, balão, aqui na minha mão".
"Cai, cai, amor, dentro do meu coração”.
“Nesta festa junina, tem pipoca, cachorro-quente e quentão".
"Mas falta você, pra alegrar meu coração”!
“A fogueira esta queimando".
"O balão está subindo e eu?"
"Estou te amando”.
“Você é um gatinho”!
“Você é uma gatinha”!
"Não sou Casas Bahia, mas minha dedicação é total a você."
"Você não trabalha na FIAT, mas faz o meu TIPO."
"Se beleza desse cadeia, você pegaria prisão perpétua.
"O sol acaba de sair, ou você sorriu para mim?"
"Oi. Sou um ladrão, e o primeiro que quero roubar é o seu coração. "
"Desculpa, mas eu te conheço. Não fomos loucamente felizes e casados em uma vida passada?"
"Tudo aconteceu como um sonho, mas tenho muito medo que seja um sonho e que tudo acabe quando abrir os olhos ."
"Ontem você fez parte dos meus maiores sonhos. Hoje você faz parte da minha melhor realidade"
"Você se importa se eu te olhar um pouco? Quero me lembrar de seu rosto para os meus sonhos”.
"Por um instante achei que tinha morrido e entrado no céu. Mas já vi que estou vivo, e que foi o céu que veio até a mim, mostrando você."

12- RECEITAS TIPICAS JUNINAS

- 1 Bolo de Fubá Cremoso
Ingredientes:
3 gemas 4 colheres de sopa de óleo 3 xícaras de chá de açúcar 4 xícaras de chá de leite 1 xícara de chá de fubá 3 colheres de sopa de farinha de trigo 1 xícara de chá de queijo ralado 1 colher de sopa de fermento em pó 3 claras em neve
- Modo de fazer:
Bata todos os ingredientes no liquidificador,menos o fermento e as claras. Junte depois numa tigela, coloque a massa numa assadeira untada com margarina, leve em forno pré aquecido por 35 minutos, espere esfriar e corte em quadradinhosRendimento: 40 pedaços

-2 Fatias de Amendoim
Ingredientes:
500g de amendoim torrado e moido, 500g de açúcar, 3 ovos inteiros, 2 colheres (sopa) de farinha de trigo.
Modo de fazer:
Junte tudo e amasse até ligar. Coloque-se em forma retangular untada, e com a palma da mão vai se calcando até formar uma camada lisa e nivelada. Para facilitar, pode se ir molhado a mão pra não grudar na massa. Leve ao forno, com uma calor moderado, por 20 minutos. Depois de esffriar, cortar em fatias.

-3 Doce de Abóbora com Coco
Ingredientes:
2kg de abóbora vermelha, água suficiente para cozinhar a abóbora, 800g de açucar cristalizado, 4 xícaras de chá de água, cravinho e canela em rama a gosto, 1 pacote de coco ralado (100g)
Modo de fazer:
Descasque e corte a abóbora em pedaços. Cozinhe com água em fogo forte. Coloque numa peneira para escorrer completamente. Prepare a calda em ponto de pérola com açúcar e a água (4 xícaras). Junte a massa de abóbora e mexa deixando ferver até ficar transparente. Acrescente o coco, mexa e retire do fogo. Sirva bem frio, de preferência dentro de uma compoteira.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

PROJETOS ESCOLARES









Compartilhar com os alunos uma aprendizagem com sentido. A escola costuma trabalhar conteúdos que não fazem sentido imediato para os alunos. Os projetos didáticos são uma evolução porque, além de tratar os conteúdos programados, eles contextualizam essas aprendizagens na busca de um produto final.
O tema do projeto deve ser escolhido pelo professor, pois ele sabe os objetivos didáticos e os conteúdos que deseja trabalhar. Isso não quer dizer que não exista lugar para a tomada de decisões dos alunos. Ao contrário. Para que os estudantes de fato compartilhem o projeto, eles têm de ter uma participação ativa. O que faz com que eles gostem de um projeto não é o fato de fazer passeios ou manejar máquinas fotográficas e gravadores, mas a importância de saber claramente o que todos vão produzir e para quem.
É sempre bom lembrar que um projeto didático é uma forma de ação pedagógica. Para colocá-la em prática, é preciso ter um planejamento pedagógico, isto é, fazer escolhas sobre o que será ensinado, como se dará esse processo e como será a avaliação
Os projetos são interdisciplinares porque partem de questões reais, concretas e contextualizadas.
Num projeto que envolve mais de uma disciplina, o ideal é que cada professor defina o que quer ensinar e os critérios para avaliar a turma. Além disso, a criação, o planejamento e a implementação de um projeto proporcionam situações em que os estudantes podem aprender valores, atitudes ou procedimentos. Esses conteúdos podem ser trabalhados simultaneamente em mais de uma disciplina e, nesse caso, sua aprendizagem deve ser avaliada coletivamente
(*) Revista Nova Escola Edição Nº146, Outubro de 2001
(**) Vera Grellet: Psicóloga com vinte anos de experiência em formação de professores, trabalhou no Colégio Vera Cruz, de São Paulo. É coordenadora de projetos da Redeensinar
(***) Vinicius Ítalo Signorelli: Físico, lecionou nos colégios Palmares e Galileu Galilei, de São Paulo. Atualmente é consultor do programa Parâmetros em Ação, do Ministério da Educação
(****) Regina Scarpa: Psicóloga e mestre em Educação, participou da elaboração do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. É coordenadora-geral do Cedac